A JORNADA NOSSA DE CADA DIA


Dizem que o dia tem 24 horas, mas recentemente tem circulado informações que de acordo com a física quântica só está tendo 16 horas, tendo em vista a mudança do eixo do nosso Planeta. Porém mecanicamente nosso relógio continua marcado 24 horas e portanto é neste período de tempo que temos que dividi-lo para bem executar as tarefas de nossa jornada diária, o que não é fácil, principalmente se residimos em grandes cidades brasileiras.

Também dizem que o nosso dia é dividido em três tempos de oito horas - oito horas para o trabalho, oito horas para o descanso - lazer e oito horas para dormir. Então, é nestas oito horas de descanso que realizamos as nossas mais diversas atividades e as vezes para cumpri-las invadimos o momento de dormir.

Em face de uma série de fatores e de interesses pessoais, sociais e as vezes até econômicos, participamos de associações de moradores, clubes sociais, confrarias gastronômicas, entidades beneficentes, filantrópicas, culturais, literárias, iniciáticas, partidárias, esportivas, educacionais, etc., e com isto nos falta tempo disponível para nos dedicar com assiduidade a todas as entidades que participamos voluntariamente, mesmo tendo assumido compromisso solene de frequentar, inclusive, de contribuir financeiramente para manter entidades sem fins lucrativos, nas quais somos filiados.

Cabe-nos, então, definir ou eleger quais das associações das quais participamos devemos dar atenção especial, ou então, afastar-nos das que não temos tido tempo de frequentar, de contribuir, de apoiar, particularmente naquelas que ali permanecemos apenas por questão de status social ou por conveniência fraternal.

Cito por exemplo as Academias de Letras, Artes e Ciências ditas maçônicas, que em sua maioria estão tendo dificuldades em manter suas reuniões ordinárias por falta de frequência de seus imortais acadêmicos, os quais em sua maioria fazem parte de várias outras Academias, como membros efetivos e, também, como membros correspondentes, apenas, penso, para engrossar o currículo acadêmico de letras.

Em face destas circunstâncias é que um grupo de 50 Obreiros da Arte Real resolveu fundar uma Academia literária e cultural, para funcionar no modo virtual, a qual surgiu em 31 de maio deste ano com a denominação de "Academia Nacional de Maçons Imortais - ANMI", e que para aumentar seu contigente criou 30 vagas para membro correspondente, todas já preenchidas.

E o que esperamos de nossos confrades da ANMI é que eles destinem um pouco do seu tempo disponível para nos ajudar a levar a bom termo os nosso projetos, que já estão em andamento, para que possamos alcançar os nossos objetivos como sodalício dedicado às letras, literatura, cultura maçônica e não maçônica.

Se cada um de nossos confrades atenderem ao nosso chamamento, quando necessitarmos de sua participação direta ou indireta, na execução, na ajuda, no apoio finnceiro, quando se fizer necessário, com certeza todos os nossos atuais projetos, bem como outros que possam surgir, alcançaremos nosso sonho acadêmico - elevar o conceito de nossa Academia, no contexto acadêmico maçônico brasileiro, como uma entidade dedicada e comprometida com seus objetivos estatutários.

Assim, e por tudo aqui exposto, a ANMI espera que cada um de seus membros, seja efetivo, seja correspondente, cumpra com seu compromisso de contribuir para o seu progresso literário e cultural.

E quem viver haverá de ver uma ANMI a cada dia de sua existência sempre em ritmo de crescimento!

Brasília, DF, 19 de setembro de 2024


HELIO P. LEITE
um eterno buscador
Presidente da ANMI

Cadeira 33

Patrono: Joaquim Gonçalves Ledo

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