Cultura - um patrimônio universal

A Cultura não tem limites, não tem fronteiras físicas e muito menos limitações institucionais, antes pelo contrário.

Ontem, 15/8, na parte da noite realizamos a segunda reunião plenária de nossa Academia Nacional de Maçons Imortais - ANMI, que congrega atualmente 50 membros efetivos e 30 membros correspondentes, todos dedicados ao estudo da literatura, da poesia, das artes plásticas, maçônicas e não maçônicas.

Como já venho frisando em meus últimos articulados, a Academia de Letras, dita Maçõnica não tem vínculos institucionais com nenhuma Potência Maçônica regular, instalada no Brasil, embora seus membros sejam maçons, porquanto a ideia inicial de se fundar esse tipo de sodalício foi no sentido de reunir Obreiros da Arte Real dedicados a cultura maçônica, de onde deveriam surgir produtos literários para o enriquecimento cultural do maçom brasileiro.

No entanto, nos últimos anos foram surgindo outros tipos de academias "maçônicas", tais como: academias de artes, de ciências, etc. Isto, primeiro por carência de maçons dedicados tão somente à literatura, com livros editados; segundo, para abrigar irmãos cultores de outras áreas da cultura, tais como os poetas, os escultores, os músicos, os cantores, etc.

Por outro lado, e enquanto isto, foram surgindo livros sobre maçonaria baseados em teses acadêmicas, em nível de pós-graduação, de mestrado e de doutorado, defendidas por acadêmicos não maçons, que já somam mais 100 obras em nível de excelência sobre a Ordem Maçônica no Brasil. Numa demonstração de que o mundo acadêmico passou a se aprofundar no tema "Maçonaria".

A meu ver, já está em tempo de nossas Academias Maçônicas se aproximarem destes acadêmicos e trazê-los para o nosso convívio. Seja os convidando para ministrar palestras, seja para participarem de debates sobre temas de interesse maçônico, seja para participarem como membros correspondentes de nossos sodalícios de letras.

Neste sentido a nossa Academia Nacional de Maçons Imortais - ANMI criou em sua estrutura administrativa uma Diretoria de Relações Institutucionais, ora ocupada pelo confrade Ruy Altafim, professor da USP, cuja missão primordial é manter contato com Universidades e Faculdades no sentido de propor a criação de cursos em nível acadêmico para o estudo da Maçonaria, bem como manter contato com professores academicos que defenderam teses sobre a nossa Ordem Maçônica.

Numa segunda etapa, a nossa ideia é convidar formalmente professores acadêmicos que defenderam teses sobre maçonaria, sejam homens ou mulheres, para participarem de nossa Academia como "membros correspondentes acadêmicos", criando assim um departamento especial para abriga-los e com eles interagir e ao mesmo tempo criar um Banco de Teses Acadêmicas.

Brasília, DF, 16 de agosto de 2024


HELIO P. LEITE
um eterno buscador
Presidente da ANM

Cadeira 33

Patrono: Joaquim Gonçalves Ledo

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