ACADEMIA MAÇÔNICA DE LETRAS DO BRASIL


No dia 14 de março de 1996, em umas das dependências do Grande Oriente do Brasil, em Brasília-DF, reuniram-se os irmãos: Adison do Amaral, Alberto Ricardo Schimidt Patier, Fernando Augusto Pinto, Guilherme Fagundes de Oliveira, Inocêncio de Jesus Viegas, João Francisco Guimarães e Jose Roberto de Souza Cavalcante, todos membros efetivos do GOB e fundaram a Academia Maçônica de Letras do Brasil, com jurisdição nacional, sob os auspícios da Federação Maçônica GOB.

Na ocasião foi definida a Diretoria provisória da novel Academia,cujos cargos então definidos foram preenchidos pelos seguintes Irmãos: Presidente - Guilherme Fagundes de Oliveira; Vice-Presidente - Inocêncio de Jesus Viegas; Secretário - Adison do Amaral; Tesoureiro - Alberto Ricardo Schimidt Patier; Presidente do Conselho Fiscal - João Francisco Guimarães; Conselheiro Fiscal - Ferando Augusto Pinto; e Conselheiro Fiscal - José Roberto de Souza Cavalcante, os quais foram então empossados.

Foram estabelecidas as seguintes regras, a serem cumpridas pelo novo Sodalício de Letras, como princípios imutáveis:

1. O Quadro Social será constituído de Maçons regulares e efetivos das Lojas do Grande Oriente do Brasil;
2. A vitaliciedade acadêmica;
3. O ingresso na Academia exclusivamente por méritos intelectuais comprovados, além dos valores intrinsecamente maçônicos. Violados estes três princípios, mesmo em parte, perde a Academia a legitimidade de seu registro.

Com quarenta Cadeiras Vitalícias patroneadas por ilustres maçons brasileiros, falecidos, cujos nomes irão constar no Estatuto Social a ser aprovado em outra oportunidade.

Também ficou decidido que esta Academia concederia registro às Academias Maçônicas de Letras dos Estados, ou seja, seriam criadas em cada Grande Oriente Estadual uma Academia Maçônica de Letras, formando com isto uma federação de Academias Maçônicas. Projeto que não foi avante.

Enfim, e concordando com a admissão de sócios correspondentes, esta Academia adotou os seguintes objetivos: o culto e o cultivo das Letras Maçônicas, e em geral, das Ciências e das Artes, com a esperança imbatível de seus fundadores de realizarem com sucesso obra de tamanha expressão e alcance nacional.

Contudo, pelo que me consta esta Academia está com suas atividades suspensas e não é do meu conhecimento de que chegou a ter um Estatuto Social registrado em Cartório Extra-judicial, bem como não tenho informações de quem foi o seu último presidente. E se chegou a admitir membros efetivos e correspondentes, de acordo com as exigências estabelecidas por seus nobres fundadores, entre os quais, alguns já falecidos.

Ou seja, um grande projeto literário maçônico idealizado por um pequeno grupo de abnegados Maçons que não conseguiu se consolidar, o que nós maçons dedicados à literatura, ciências e artes no ambiente Obreiro do Grande Oriente do Brasil, só temos a lamentar.

Brasília, DF, 22 de agosto de 2024


HELIO P. LEITE
um eterno buscador
Presidente da ANM

Cadeira 33

Patrono: Joaquim Gonçalves Ledo

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